03 - Atenção é o novo ouro. Lições essencialistas para produteiros. No / low code não é mais buzzword.
Atenção é o novo ouro. Lições essencialistas para produteiros. No / low code não é mais buzzword.
Oi, Rapha aqui! Separei alguns conteúdos que eu gostaria de ter recebido na minha caixa de email, espero que goste! 👋
Vamos lá
Hoje sim, essa semana temos menos sobre IA e mais conteúdos diversos. Não prometo repetir isso na semana que vem. 😅. Boa leitura!
Produtos digitais 👨💻
Lições do livro Essencialismo para produteiros
Há algum tempo li um livro que até hoje indico para todo mundo, chama-se “Essencialismo: A disciplinada busca por menos“.
Separei alguns dos principais pontos do livro e relacionei com o mundo dos produtos digitais para criar essas dicas:
Menos é mais: Na gestão de produtos digitais, é crucial priorizar recursos e funcionalidades que ofereçam o maior valor. Isso significa focar em menos coisas, mas garantir que essas poucas sejam de alta qualidade e atendam reais necessidades dos usuários.
Eliminar o que não é essencial: É importante entender o que não contribui significativamente para os objetivos previamente definidos. A partir dessa reflexão pode ser necessária parar a construção de uma nova feature, parar o suporte de uma feature atual, ou até mesmo retirar do ar determinada funcionalidade. Isso certamente vai doer, mas é importante para manter a equipe focada no que realmente importa.
Clareza de propósito: Se você não tiver uma visão clara do por que você está indo nessa direção, nenhuma das dicas acima vai funcionar.
Tempo para reflexão e estratégia: Se você não tem tempo para refletir, você está “só fazendo”. Dessa forma você não vai ter clareza de propósito, e de novo, as dicas acima não vão fazer sentido. Separe um tempo periodicamente para se afastar um pouco da correria do dia a dia e refletir sobre a estratégia e direção do produto/empresa.
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Atenção é o novo ouro
Muito se diz que "dados são o novo ouro digital", não duvido disso. Há alguns dias algo me fez parar pra refletir sobre esse assunto que parece tão óbvio: o poder das redes.
Resumindo ao máximo e indo direto ao ponto: por que as redes sociais são tão fortes? Porque as pessoas estão lá, só isso.
Qual o valor do Facebook, Google, Instagram, Uber, Airbnb, MercadoLivre se as pessoas não estiverem lá?
Facebook/Instagram/Google:
A principal fonte de receita é vender Ads. Essas redes são enormes "avenidas digitais" que possuem "outdoors" dinâmicos, e por isso as empresas pagam muito para estar lá. Se não houvesse pessoas passando na avenida, o outdoor fica vazio e ninguém ganha nada.
Com a recente criação de novas regulamentações e discussões sobre medidas de privacidade, a Meta está até avaliando cobrar uma assinatura pelos apps (falei sobre isso na news 01), aí a história muda. Vamos acompanhar os próximos capítulos.
Uber, Airbnb, Mercadolivre:
Pensando nessas empresas o caso é um pouco diferente. Quando você precisa jantar na rua depois das 22hrs, qual é o lugar que está sempre aberto e vai resolver seu problema? O McDonalds 24hrs mais próximo.
Essas empresas são "o lugar" para você resolver cada tipo de problema, transporte, hospedagem e compras.
Mas qual o valor do Uber se não tiver motorista, do Airbnb se não houver apartamentos, ou do MercadoLivre se não houver produtos?
Ou seja, o verdadeiro valor de cada uma delas só existe mesmo quando pessoas estão lá, usando o serviço de alguma forma.
"Ah, mas todas essas empresas coletam muitos dados, isso é o valor".
Sim, ok. Mas esses dados vem do uso dos usuários que gastam seu tempo lá. Então, acho que atenção é a matéria prima, o ouro puro.
Os dados são mais como barras de ouro, que é a consequência do ouro coletado e ainda pode ser refinada.
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Pausa importante: se você ainda não está recebendo a news em seu email não se preocupe, o botão abaixo resolve o seu problema:
Tecnologia 🤓
No / low code não é mais buzzword
Sempre resisto a entrar de cabeça em temas que são buzzword, até porque é impossível se aprofundar em todos. Então, costumo mergulhar só nos temas que superam o hype. É o caso do no/low code.
Me lembro de ter visto esse tema começar a bombar em 2021, mas a verdade é que lá pra 2009 a Adobe já tinha uma ferramenta chamada Adobe Fireworks, que te permitia desenhar um site e exportar o html. 👴
Pude usar o Webflow na vida real para desenvolver um projetinho, e o veredito é: aprovadíssimo.
Saber codar leva as pessoas a acreditarem que eu não gosto de no/low code. Mas é exatamente o oposto. 😅
Para as pessoas que não codam, o no code traz um valor enorme: habilitar a criação de algo que antes não era possível devido a falta de conhecimento.
Mas para quem é desenvolvedor, o ganho é outro: economizar muitas horas/dias de esforço. Mais do que ninguém, os desenvolvedores sabem o trabalho que é desenvolver "só aquela landing page" e coisas do tipo.
Claro, não acho que o no/low code está pronto para 100% das situações (será que algum dia vai estar, antes da IA dominar tudo? 🤖 ), e tem sim algumas desvantagens e vários tradeoffs.
Mas com certeza tem muitas coisas que eu não pretendo codar novamente enquanto eu puder.
Poucas coisas são tão importantes quanto economizar meu tempo! ⌚
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