04 - Canais de aquisição e a jornada do front end
Se alguém tem feito Go-to-Market com sucesso levanta a mão. As jornada do front end: jQuery era mágico e a revolução do React
Oi, Rapha aqui! Separei alguns conteúdos que eu gostaria de ter recebido na minha caixa de email, espero que goste! 👋
Vamos lá
Não sei quanto a você, mas vejo tanto conteúdo interessante para ler na internet que eu fico perdido e o FOMO (Fear of Missing Out) ataca. Mas já que você está aqui, arrisco dizer que escolheu bem o conteúdo, aproveite a leitura! 😅
Startups, produtos e negócios digitais💰
Sobre canais de aquisição
No último post falei sobre como eu acredito que a “atenção é o novo ouro”, ainda refletindo sobre isso cheguei no assunto Go-to-Market, mais especificamente pensando sobre canais de aquisição.
Era "fácil” vender na internet
Há pouco tempo ainda era “fácil” vender na internet.
Lá nos primórdios do email marketing, existiam listas de endereços que as empresas compravam para mandar emails (spam). Pois é, tempos onde não existia LGPD/GDPR e não se falava muito de privacidade de dados. O pior de tudo? Trazia algum resultado. 😱
Esses tempos passaram, e depois disso a nova fórmula era: crie sua conta no Facebook, Instagram e Google e coloque alguns Ads pra rodar, pronto. Teste alguns ads diferentes, mensure resultados, mude os criativos, coloque mais dinheiro e consiga mais resultado.
Inclusive, foi nesse momento que apareceu a onda dos afiliados, onde muita gente ganhou um bom dinheiro revendendo produtos da Hotmart e similares.
Acabou a festa
Já há algum tempo vi que os vídeos de “ganhe X mil reais vendendo pela internet” perderam um pouco a força (exceto clickbaits). Mesmo quem produz conteúdo sobre afiliados já tem dito que o mercado não é mais como antes.
Isso é notado também em empresas de diversos tamanhos, obter clientes e vendas via ads custa cada vez mais, e por vezes a conta não fecha.
Vejo alguns motivos para isso:
Oferta e demanda. Principalmente depois da pandemia, quase todo negócio está lá, desde negócios enormes passando por PMEs e até MEIs.
Oferta e demanda de novo. Não é segredo que as redes sociais não estão no melhor momento (exceto o Tiktok, talvez). Então, menos público engajado e mais anunciantes = mais concorrência = custo mais alto.
A barreira de entrada pra disputar um lugarzinho no feed das pessoas é cada vez menor. Cursos e mais cursos por aí, gestores de tráfego e o próprio amadurecimento de mercado fazem com que “qualquer um” com internet possa anunciar.
Saco cheio. Sim, isso mesmo. Quando você faz uma pesquisa no Google você clica no patrocinado ou pula esses anúncios e vai no primeiro resultado não pago? O que você sente enquanto está rolando seu feed com fotos de gatinhos e memes e é interrompido por um anúncio tentando te vender algo?
Ok, então vamos tentar email marketing. Bom, para enviar email marketing é preciso ter uma audiência que em algum momento se cadastrou e deu opt-in para receber comunicações.
“Mas eu estou começando agora, não tenho audiência. Então, vou criar alguns ads…” Boa sorte!
Ainda poderia falar sobre criar um perfil nas redes e tentar engajar com conteúdos orgânicos, mas… Boa sorte de novo! 😖
A solução é
Não sei, e se você souber, me conta! Existem algumas propostas por aí, estratégias de Growth e tudo mais. Mas acredito que o período de “festa” (cria ads, põe dinheiro, lucra, entra no loop) acabou.
A criatividade e eficiência dos profissionais vai ser essencial até que um novo canal “fácil” apareça por aí.
Outros bons conteúdos:
Pausa importante: se você ainda não está recebendo a news em seu email não se preocupe, o botão abaixo resolve o seu problema:
Tecnologia 🤓
A jornada do front end
Dizem que a tecnologia é cíclica, e cada vez mais, concordo com isso.
Spoiler: o tema de hoje vai um pouco mais a fundo na tecnologia.
jQuery era mágico!
Há um bom tempo atrás o front end era HTML, CSS e Javascript com jQuery, jQuery era mágico! ✨
Era um desafio não fazer com que os códigos virassem uma “macarronada”, principalmente quando haviam várias interações com o DOM, tira e pões classes e ID e etc.
Depois de um tempo apareceu o Angular 1, que “mesclava” HTML e javascript de um jeito maluco e inovador, e prometia resolver um pouco da bagunça de javascript com HTML.
A revolução do React
Um tempo depois veio o React, com uma abordagem de componentização e usando um “HTML no javascript”, exigindo que devs front end dominassem de vez JS.
Daí pra frente você sabe; centenas de frameworks, libs, ferramentas css que trabalham junto ao React (css components, styled components), candidatos a “novo React“ como o Preact, Web Components, novas versões do AngularJs, etc..
Mas o ambiente React em si virou uma coisa mega complexa. Next.js, Gatsby, Remix, Create React App, Redux, Context API, TypeScript, Webpack, Rollup, Babel, ESlint, Jest…
Quanta coisa, né?!
Vamos lá, será que a gente precisa de tudo isso mesmo?
As propostas mais novas como Svelte e VueJS já me parecem um pouco mais simples, além do tal htmx, que promete retomar os princípios da web com html.
Em algum fórum por aí vi um dev dizendo que quando precisa de velocidade num projeto, ele usa a incrível tríade: html, css e javascript. Isso mesmo, o básico.
O suporte dos navegadores ao javascript já acompanha bem mais rápido as novas propostas do ECMAScript, já é bem mais fácil usar javascript puro para projetos reais.
Claro que, para projetos grandes, os frameworks resolvem problemas e fazem sentido, mas para vários projetos pequenos e/ou iniciais, será que não vale voltar as origens?
Lembre-se: complexidade não é sinônimo de qualidade. 🤷♂️
Outros bons conteúdos:
Ótimo framework para facilitar o ambiente de desenvolvimento front end
Projeto que usa GPT-4 Vision e DALLE-E 3 para gerar código a partir de um screenshot
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